Por Ascom TCE-PB

“Eu penei, mas aqui cheguei”. Foi com esse refrão da canção “Pau de Arara” interpretada por Luiz Gonzaga, clássico da música popular brasileiro, um dos hinos do povo nordestino, que o grupo de forró, “Os Gonzagas”, saudou o conselheiro Marcos Antônio Costa – falecido em agosto passado, durante sessão especial realizada pelo Tribunal de Contas do Estado.

O evento iniciou com a apresentação de um vídeo institucional sobre a trajetória de vida do homenageado, produzido pela Assessoria de Comunicação do TCE. ASSISTA AQUI

 A Corte de Contas presta, na oportunidade, homenagem ao conselheiro Marcos Costa, “homem íntegro, sereno, justo e de muitos amigos,” disse o conselheiro-presidente do TCE, Arnóbio Alves Viana, ao destacar as qualidades daquele que entre suas virtudes orgulhava-se do cargo que exercia no Tribunal de Contas e de sua origem sertaneja.

 Com a presença de familiares e amigos, as homenagens começaram com a fala do conselheiro Nominando Diniz Filho, em nome da Corte. Ele lembrou a trajetória de Marcos Costa, que ingressou no Tribunal de Contas pela porta do concurso público e ao longo de sua história sempre esteve presente em todos os momentos. “Quis o destino que sua missão fosse encerrada no plano de Deus”.

 Coube ao conselheiro Juarez Farias, em nome dos aposentados, discorrer a respeito da passagem do homenageado. “Prata da casa, o conselheiro Marcos Costa foi brilhante em sua carreira técnica e funcional e será lembrado pela dedicação, dignidade e gosto pelo trabalho.”, frisou, reiterando o exemplo de servidor, que sempre agiu com ética e entusiasmo.

A técnica de contas públicas Marilene de Sousa Rêgo falou em nome dos colegas de trabalho e lembrou várias passagens na convivência no gabinete do conselheiro homenageado. “Ele era um homem bondoso, temente a Deus e trabalhador”, disse.

Ao reforçar seu senso de justiça, mesmo sentimento manifestado pela sobrinha, a auditora Luisi Costa, que também usou da palavra para enaltecer as qualidades de Marcos Costa.

 -Foram anos de dedicação e entrega ao Tribunal de Contas, seu ambiente de trabalho, considerado por ele como sua segunda família – enfatizou Lorena Leite da Costa, filha de Marcos Costa, em sua fala em nome dos familiares, ao lado de Luizi Costa.

Antes do encerramento a Violinista Bárbara Azevêdo executou as canções “Lamento Sertanejo”, de Gilberto Gil e Dominguinhos, e “Canção da América”, de Milton Nascimento, em um dos momentos de emoção durante a solenidade.

 Ao final, após a entrega de placa à família, em reconhecimento aos serviços prestados pelo conselheiro, em vida, e outra recebida pelo diretor geral do TCE, Umberto Porto, que retrata a transferência de pertences do homenageado para o memorial do Tribunal.

Em seguida, “Os Gonzagas”, grupo formado pelos sobrinhos Yuri Gonzaga Gonçalves da Costa e Daniel Costa, reverenciou a memória do tio, tocando e interpretando a música “Pau de Arara”, o hino que o conselheiro costumava cantar e guardava como dádiva de sua trajetória de vida como sertanejo de Itaporanga (PB), antiga Misericórdia – como ele costumava dizer, para vencer na cidade grande.

 Presidida pelo conselheiro Arnóbio Alves Viana, a mesa dos trabalhos na sessão extraordinária, em caráter especial, foi formada pelos conselheiros Antônio Nominando Diniz, Fernando Rodrigues Catão, Fábio Túlio Nogueira, Arthur Cunha Lima e André Carlos Torres Pontes. Ainda os substitutos Renato Sérgio Santiago Melo (na titularidade do cargo) e Antônio Cláudio Silva Santos. Também o procurador geral Luciano Andrade Farias e os conselheiros aposentados Juarez Farias, Flávio Sátiro Fernandes, Luiz Nunes Alves, Gleryston Lucena e Umberto Silveira Porto, além da procuradora aposentada Ana Tereza Nóbrega.

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SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM MEMÓRIA DO CONSELHEIRO MARCOS COSTA

AscomTCE – 11 10 2019

Genésio Souza Neto