
Envolvido, novamente, com o compromisso de conscientização que é marca maior do Outubro Rosa, o Tribunal de Contas da Paraíba promoverá, por meio de seu Serviço Médico, a ‘Semana da Saúde da Mulher’, de 17 a 21 deste mês.
Ao estimular a realização do conjunto de atividades programadas para o período, o presidente do TCE-PB, conselheiro Arthur Cunha Lima, destacou que quanto maior a disseminação e o compartilhamento de informações sobre o câncer de mama mais elevado será o grau de conscientização sobre a doença.
Da programação, de acordo com o chefe do Serviço Médico do TCE, Dr. Paulo de Oliveira Fernandes, constam realização de palestra, exibição de documentário, e convocação de todas as servidoras do TCE para realização de exames, “proporcionando assim maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, sempre com o objetivo principal de contribuir para a redução da mortalidade”.
Detecção precoce
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Principais sinais e sintomas
- Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
- Alterações no bico do peito (mamilo);
- Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
- Saída espontânea de líquido dos mamilos
As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.
O que aumenta o risco?
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:
1 – Fatores ambientais e comportamentais
- Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
- Sedentarismo (não fazer exercícios);
- Consumo de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
2 – Fatores da história reprodutiva e hormonal
- Primeira menstruação antes de 12 anos;
- Não ter tido filhos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Não ter amamentado;
- Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
- Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
- Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
3 – Fatores genéticos e hereditários*
- História familiar de câncer de ovário;
- Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
- História familiar de câncer de mama em homens;
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama. Mas a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.
Como prevenir
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:
- Praticar atividade física regularmente;
- Alimentar-se de forma saudável;
- Manter o peso corporal adequado;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Amamentar
Ascom TCE-PB
14/10/2016
(Com informações do INCA – Instituto Nacional do Câncer)