Por Ascom/TCE-PB

“Pretendemos contar com a experiência e a orientação da equipe que executa, no Tribunal de Contas da Paraíba, o Programa de Defesa do Estatuto da Cidade e vamos buscar isso”, disse, na manhã desta quarta-feira (11), o superintendente de Mobilidade Urbana, órgão da Prefeitura de João Pessoa, Adalberto Araújo.

A revelação deu-se em entrevista por ele concedida quando da II Audiência Pública do Plano Diretor de Mobilidade Urbana, evento que reuniu dirigentes municipais, representantes de segmentos da sociedade e emissários de conselhos comunitários da Microrregião de João Pessoa, no Auditório do Ministério Público Estadual.

Destinada ao debate dos problemas relacionados aos corredores viários, aos transportes coletivos, à frota de veículos particulares e ao ir e vir das pessoas em motos, bicicletas ou a pé (o que demandou cuidados com rampas e calçadas), a Audiência Pública contou, ainda, com emissários das Prefeituras de Santa Rita, Bayeux, Cabedelo e Conde.

As discussões ocorreram após apresentação de levantamento sobre densidade urbana, hábitos da população relacionados aos sistemas e meios de transporte, espaços urbanos, parques e praças da Capital e cidades satélites.

Uma das reclamações mais recorrentes – sobre a falta e a má qualidade das calçadas centrais e periféricas – foi o que animou o superintendente Adalberto Araújo a buscar a experiência e as ações do Tribunal de Contas cujo presidente, o conselheiro Arnóbio Viana, ali se fez representar pelo arquiteto Expedito de Arruda, coordenador do Programa Decide.

Em seu pronunciamento, ele fez ver que o êxito das propostas decorrentes do Plano de Mobilidade Urbana pensado para intervalo de tempo que atingirá 2038 “dependerá do envolvimento da População”.

O estudo da situação, exposto pelo consultor Adolfo Mendonça, enumerou como principais problemas do sistema de ônibus “uma rede excessivamente radial, baixo desempenho, queda acentuada da demanda, tempo de espera e lotação excessiva”. Sistemas viários saturados e gargalos emperram, enquanto isso, o transporte por carros. Os riscos de acidente são o grande problema enfrentado por motociclistas. A pesquisa indica, neste caso, a ocorrência de índice superior a quatro mortes em comparação com a de pedestres.

Ascom/PB

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(Frutuoso Chaves )