A HAS, aumento da pressão no interior das artérias do corpo, é uma das mais frequentes patologias no consultório médico. No Brasil, HAS atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.

A HAS quando bem controlada com medidas medicamentosas e não medicamentosas apresenta uma boa evolução, sem grandes complicações para o paciente. Mas quando não controlada pode levar a complicações graves, inclusive à morte.

A HAS em seu curso natural apresenta alguns órgãos-alvo para acometimento, sendo os principais o coração, o cérebro, os rins e os olhos. As complicações da HAS são muitas, mas as principais são: acidente vascular encefálico, que pode ser hemorrágico ou isquêmico, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, insuficiência renal aguda ou crônica, retinopatia que pode levar a cegueira definitiva e comprometimento dos próprios vasos sanguíneos, podendo levar a aneurisma ou dissecção arterial.

A HAS é frequentemente “silenciosa”, o paciente sendo assintomático, o que aumenta o risco de suas complicações.

Portanto, uma visita freqüente ao médico, com diagnóstico precoce e adequado tratamento, pode evitar as suas temidas complicações.

SAS – TCE  PB

07/10/2021