O Tribunal de Contas da Paraíba foi apresentado por um dos seus membros, o conselheiro Fernando Catão, a convidados e participantes do Fórum de Tecnologia realizado pela Companhia de Processamento de Dados (Codata) como uma referência nacional em Tecnologia da Informação (TI). “Mantemos um banco atinente a todos os organismos estaduais e municipais contendo dados extensivos a 25 anos”, disse ele.
À plateia que então ocupava o Auditório Celso Furtado, do Centro Cultural Ariano Suassuna, ele falou do propósito sempre manifesto pelo TCE de contribuir para a melhoria dos serviços públicos. Citou os 130 mil funcionários como a maior fonte de despesas do Estado e lembrou que a resposta mais rápida e eficaz aos anseios e carências da população depende, em grande parte, do quanto eles estejam treinados e capacitados em TI. “Temos, por esse meio, que melhorar os serviços públicos”, reafirmou.
Seus ouvintes foram apresentados a alguns resultados da Auditoria Coordenada realizada um dia antes, em 20 maternidades públicas da Paraíba. E também foram informados de que os acertos e falhas nelas encontradas chegavam, imediata e concomitantemente, aos computadores e telas do Espaço Cidadania Digital, do Tribunal de Contas.
Ex-presidente da Corte e atual presidente da 1ª Câmara do TCE, o conselheiro Catão referiu-se à Inteligência Artificial como “ferramenta da qual resultará um novo modelo de gestão pública”. Segundo ele, este é um grande desafio e um caminho a ser inevitavelmente percorrido. “Imaginem o que estaremos fazendo em mais três, ou quatro anos”, pediu à plateia.
O 13º Tech Gov Fórum PB, aberto na terça-feira (12), no Auditório do Tribunal de Contas do Estado, teve palestras e painéis também apresentados, na ocasião, pelos auditores do controle externo Ed Wilson de Santana (diretor de Tecnologia) e André Agra (coordenador do Espaço Cidadania Digital).
Esse evento tratou, prioritariamente, do impacto da inovação tecnológica na gestão continuada dos organismos vinculados aos governos estaduais e municipais. Outros palestrantes trataram da transformação digital como força globalmente atuante no mundo moderno.